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Quando a década de 2020 começou, muitos esperavam um revival do estilo flapper dos anos 1920 – uma era marcada pela emancipação feminina, ousadia e liberdade de expressão. Mas muitos baldes esfriaram nossos ânimos: uma pandemia global, novos conflitos internacionais e um acirramento da polarização política, estimulado pelas redes sociais. O resultado foi uma moda que encaretou e pendeu para o “luxo quieto” , com tons neutros e silhuetas sóbrias dignos do seriado "Succession" .

Mas talvez nem todo mundo esteja disputando a cadeira do chefe da família, e algumas pessoas considerem que a felicidade está em outros lugares. A mais recente semana de moda de Milão começou a apontar para esse novo horizonte. Apesar das dificuldades enfrentadas pela indústria, incluindo restrições orçamentárias e uma forte dança das cadeiras de estilistas e executivos, está rolando um esquenta para a grande festa do design no ano que vem: o centenário da Exposição Internacional de Artes Decorativas e Indústrias, aquela que oficialmente lançou o estilo art déco.



Este ressurgimento não é apenas uma referência nostálgica ao passado, mas um grito de desejo por liberdade, autoexpressão e alegria diante da adversidade. A silhueta dos anos 1920 trouxe uma verdadeira revolução ao seu tempo, sendo marcada por formas retas e alongadas que retiravam o foco da cintura e do busto. Os vestidos de cintura baixa, com saias mais curtas e cortes .

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