Día de Muertos , a celebração mexicana que honra os falecidos, tem cativado cada vez mais públicos ao redor do mundo, transcendendo suas origens culturais. Com altares elaborados, desfiles animados e tradições cheias de emoção, essa festividade convida as pessoas a refletirem sobre a vida e a morte de uma maneira única. Em um momento especial, o jornalista, músico e fotógrafo Felipe Machado lança seu novo livro, La Fiesta de Los Vivos" , neste sábado (02.

11), no Festival Maquinaria na Casa70Rio, no Rio de Janeiro. Movido pela curiosidade e pelo desejo de entender esse fenômeno cultural, Machado viajou para a Cidade do México , onde registrou as festividades durante o desfile do Dia de Mortos em 2 de novembro de 2017. Suas fotografias revelam as profundas conexões entre os vivos e os mortos, capturando a alegria e a reverência que definem essa celebração.

"No Brasil e em muitos outros países é comum a gente ter medo das pessoas que morreram, tratamos os mortos como fantasmas que chegam à noite para nos assustar. No México é o contrário: eles torcem para os mortos aparecerem, querem matar as saudades. Essa mistura de vida e morte, alegria e tristeza, tudo isso me chamou muito a atenção.

Porque, no fundo, o que os mortos deixam é saudade," explica, em entrevista à Vogue Brasil . Refletindo sobre suas experiências, o autor compartilha: "Estive algumas vezes no México durante o Día de Muertos, mas a vez que mais me ma.