Newswise — ROCHESTER, Minnesota — Cientistas da Mayo Clinic estão utilizando a inteligência artificial (IA) e o aprendizado das máquinas para analisar exames de eletroencefalograma (EEG) com maior rapidez e precisão, permitindo que os neurologistas encontrem sinais precoces de demência entre dados que normalmente não são examinados. O EEG, um exame com mais de um século de existência, durante o qual uma dúzia ou mais de eletrodos são fixados ao couro cabeludo para monitorar a atividade cerebral, é frequentemente utilizado para detectar epilepsia. Seus resultados são interpretados por neurologistas e outros especialistas treinados para identificar padrões entre as ondas irregulares do exame.

Em uma nova pesquisa publicada na Brain Communications , cientistas do Programa de Inteligência Artificial em Neurologia (NAIP, sigla em inglês) da Mayo Clinic demonstram como a IA pode não só acelerar a análise, mas também alertar os especialistas que analisam os resultados dos exames para padrões anormais extremamente sutis para os seres humanos detectarem. A tecnologia demonstra o potencial de, um dia, ajudar médicos a distinguir entre as causas de problemas cognitivos, como a doença de Alzheimer e a demência por corpos de Lewy. A pesquisa sugere que os EEGs, que são mais amplamente disponíveis, mais baratos e menos invasivos do que outros exames para avaliar a saúde cerebral, podem ser uma ferramenta mais acessível para ajudar.